Hipotensão postural, também chamada de hipotensão ortostática, é uma condição em que ocorre uma queda súbita da pressão arterial ao se levantar após estar sentado ou deitado. Essa queda pode causar sintomas como tontura, visão escurecida ou até desmaios. Embora muitas vezes pareça inofensiva, a hipotensão postural pode indicar problemas subjacentes, especialmente quando ocorre com frequência.
Entre os tipos conhecidos, destaca-se também a hipotensão pós-prandial, que acontece após refeições, especialmente em idosos. Cada caso exige uma análise clínica para descartar riscos e orientar o tratamento mais adequado.
Continue a leitura para entender as principais causas cardiovasculares, sintomas e formas de prevenção desse tipo de queda de pressão arterial.
Pressão baixa: ocorre quando os valores ficam abaixo de 90 por 60 mmHg, como mostra o gráfico.
Os sintomas da hipotensão postural costumam aparecer logo após a mudança de posição corporal, especialmente ao passar da posição deitada ou sentada para a posição em pé — o que caracteriza a posição ortostática. O principal sintoma é a tontura, mas outros sinais frequentes incluem:
Esses sintomas costumam durar de poucos segundos a alguns minutos e, em alguns casos, exigem atenção médica imediata, especialmente quando causam desmaios ou quedas. Se forem recorrentes, é essencial buscar avaliação com um cardiologista especialista.
A hipotensão postural pode ter diversas causas, variando de fatores transitórios até condições clínicas persistentes. Ocorre, em geral, por uma falha no reflexo de ajuste da pressão arterial ao se levantar, gerando queda na perfusão cerebral.
Entre as principais causas, destacam-se:
O diagnóstico técnico considera uma redução de pelo menos 20 mmHg na pressão sistólica ou de 10 mmHg na diastólica após a mudança de posição — critério clínico que define a hipotensão ortostática.
É fundamental investigar a causa individual de cada caso, especialmente quando a queda de pressão é recorrente ou grave, para garantir o tratamento adequado e evitar riscos maiores como quedas e desmaios.
Algumas pessoas têm maior predisposição a desenvolver hipotensão postural, especialmente aquelas com condições clínicas pré-existentes ou estilo de vida que favoreça quedas de pressão. Entre os principais fatores de risco estão:
A identificação dos fatores de risco é essencial para a prevenção da condição e para o planejamento de um tratamento personalizado. Por isso, é recomendado que pacientes com episódios recorrentes procurem avaliação com um cardiologista.
O diagnóstico da hipotensão postural é feito por um médico, geralmente cardiologista ou neurologista, com base em sintomas relatados, histórico clínico e medição da pressão arterial em diferentes posições.
O critério técnico mais aceito é uma queda de pelo menos 20 mmHg na pressão sistólica ou 10 mmHg na diastólica dentro de até 3 minutos após o paciente passar da posição deitada para a posição ortostática (em pé).
Para confirmar o diagnóstico e identificar causas associadas, o especialista poderá solicitar:
O diagnóstico preciso é essencial para evitar riscos como quedas, desmaios ou acidentes, principalmente em idosos ou pessoas com histórico de doenças cardiovasculares.
O tratamento da hipotensão postural varia de acordo com a causa identificada. Em muitos casos, mudanças simples no estilo de vida já ajudam a reduzir os episódios de queda de pressão. Porém, em situações mais complexas, pode ser necessário acompanhamento médico contínuo e uso de medicação específica.
Algumas orientações comuns incluem:
Em alguns casos, o cardiologista pode prescrever medicamentos como a fludrocortisona ou midodrina para ajudar no controle da pressão. Contudo, a automedicação é contraindicada e só o especialista poderá definir a abordagem ideal.
Além disso, exercícios físicos leves e orientados, como caminhadas regulares, podem melhorar o tônus vascular e diminuir a frequência dos episódios. É importante manter um acompanhamento periódico, especialmente se houver histórico de quedas, arritmia cardíaca ou doenças associadas.
A hipotensão postural merece atenção redobrada em pacientes com idade avançada. Os idosos são mais vulneráveis aos efeitos da pressão baixa, especialmente quando associada ao uso de medicamentos contínuos ou condições crônicas como insuficiência cardíaca, diabetes e doenças neurológicas.
Além de aumentarem o risco de quedas e fraturas, os episódios de hipotensão em idosos podem ser mais difíceis de identificar. Em muitos casos, os sintomas são atribuídos ao envelhecimento ou a limitações articulares, mascarando a real causa do desequilíbrio.
Outro ponto importante é o uso simultâneo de múltiplos medicamentos, o que aumenta as chances de efeitos adversos e interações que afetam o controle da pressão arterial.
Por isso, é essencial que o idoso com sintomas de tontura, desmaios ou quedas recorrentes procure avaliação médica para um diagnóstico completo e, se necessário, ajustes na medicação ou na rotina de cuidados.
A hipotensão postural, também chamada de hipotensão ortostática, é uma condição caracterizada pela queda súbita da pressão arterial ao se levantar. Embora possa ocorrer de forma pontual, sua repetição pode indicar problemas no sistema cardiovascular, desidratação, efeitos adversos de medicamentos ou alterações no sistema nervoso autônomo.
O diagnóstico é clínico, complementado por exames específicos, e o tratamento depende da causa subjacente — podendo incluir ajustes na medicação, mudanças de hábito e, em alguns casos, medicamentos específicos. Pacientes idosos ou com doenças crônicas merecem atenção especial, dado o risco de quedas e complicações.
Por fim, vale destacar que sintomas como tontura, visão turva ou sensação de desmaio não devem ser ignorados. O ideal é procurar avaliação médica para diagnóstico e acompanhamento adequados. Em caso de dúvidas, agende uma consulta com um cardiologista e cuide da sua saúde cardiovascular. Para saber mais sobre diretrizes diagnósticas, consulte a European Society of Cardiology.
Síndrome do QT longo é uma doença hereditária considerada rara e que provoca um alongamento…
Endocardite infecciosa é uma inflamação grave do endocárdio, que envolve as válvulas cardíacas, e pode…
Sentir falta de ar, conhecida clinicamente como dispneia, é um sintoma comum que pode surgir…
Tromboembolismo pulmonar (TEP), em se tratando de doenças cardiovasculares, representa uma das principais causas de…
Sopro no coração ou sopro cardíaco é uma alteração no fluxo sanguíneo que ocasiona um…
A circulação de gorduras, como triglicerídeos e colesterol, é importante para o bom funcionamento do…